Victor Hugo foi um dos poetas a que os gregos chamaram demiurgos, – a um tempo sacerdotes e guerreiros, depositários dos segredos divinos, intérpretes de teogonias e cosmogonias nebulosas, – através de cujos cantos reviviam, e ganhavam a existência eterna, as crenças e as religiões, os apóstolos e os heróis, os conquistadores e os mártires.